Entrevista
27/08/2010
Depois do sucesso alcançado com o disco "Redenção", a Fresno logicamente passaria por um teste de fogo com o lançamento de seu próximo álbum de estúdio.
O quarteto não teve medo de arriscar e mostrando uma sonoridade diferente do trabalho anterior, em "Revanche" o Rock de peso foi a referência. A banda valorizou bastante os riffs, mas sem perder a melodia com apelo popular.
O Vagalume entrevistou o baixista Tavares que falou sobre o novo disco da Fresno e muito mais!
Confira a entrevista abaixo:
Em "Revanche" temos uma Fresno bastante diferente de "Redenção". Como vocês chegaram a essa diretriz mais rock? Foi um consenso entre os membros da banda ou partiu da ideia de alguém em particular tomar este novo caminho?
As composições deste disco começaram no final de 2007, antes de o "Redenção" ser lançado. Começou com duas músicas que são Revanche e Porto Alegre.
Então com duas canções prontas, a gente seguiu uma meta e o disco saiu mais pesado. Não foi planejado por nós, mas a partir de músicas que saíram naturalmente.
Então com duas canções prontas, a gente seguiu uma meta e o disco saiu mais pesado. Não foi planejado por nós, mas a partir de músicas que saíram naturalmente.
Com "Redenção", vocês atingiram o sucesso comercial e tornaram-se um nome popular entre os jovens brasileiros. Agora, com "Revanche", qual é a intenção da banda, seu objetivo?
É inegável que acabaram acontecendo até mais coisas do que a gente planejava. Veio prêmio, disco de ouro... E agora nós queremos continuar tocando e fazendo discos diferentes para poder continuar cativando os fãs.
Muito se fala das referências mais claras nas novas músicas - desde Queen e Keane, presentes no disco anterior também, como Rammstein e Mötley Crüe. Mas existe entre esses dois estilos mais alguma(s) banda(s) que mereçam ser lembradas e que de repente vocês ainda não tenham citado?
Cara, tem muita coisa sim. Das 13 músicas, você vai diluir em várias influências. Eu ouvi muito a fase do Metallica "Load" e "Reload", que é uma fase meio renegada pelos fãs da banda, mas que mostrava a banda mais crua. Também muito Megadeth. São bandas que prezam pelo riff de guitarra.
A Fresno já foi rotulada mais de uma vez. Com o novo disco, vocês pretendem se estabelecer como uma banda de Rock e só ou sequer têm essa preocupação?
A época da preocupação com o rótulo, que poderia ser um rótulo que desegradasse, já passou, quando emo era uma coisa meio deturpada. Nós acabamos entrando no nicho das bandas "emo", o que não estava errado.
Mas, eu prefiro tocar em uma banda de Rock e nem aumentar isso. Eu prefiro me considerar um artista de Rock e nisso incluir variar em momentos calmos e ser o mais light possível, ser Pop, até você chegar em momentos que podem beirar o Heavy Metal.
Mas, eu prefiro tocar em uma banda de Rock e nem aumentar isso. Eu prefiro me considerar um artista de Rock e nisso incluir variar em momentos calmos e ser o mais light possível, ser Pop, até você chegar em momentos que podem beirar o Heavy Metal.
Você comentou que esse disco é uma "revanche contra os que incomodam vocês". No cenário musical, o que mais incomoda a Fresno?
Isso na verdade é mais pessoal, o que incomoda a Fresno como indivíduo do que exatamente alguma coisa no cenário musical. Eu posso dizer que sou um cara que não ouço sertanejo universitário, mas também não sou muito de propagar a discórdia porque acho que todo mundo tem o direito de fazer o que quer. Acho que a "Revanche" é mais pessoal nossa por coisas da vida que aconteceram e seja isso o chefe, como a namorada.
Vocês têm arrependimentos desde que a Fresno emplacou nas rádios, internet e Tv?
Não, não que tenha arrependimentos. O que acontece é que nós lançamos três singles que não representavam bem o que queríamos com "Redenção". Foi uma coisa que nós não repetimos em "Revanche", que foi fechar um repertório que fosse de 100% de agrado da galera. Tipo, qualquer música do álbum que entrar de single na rádio, todos vão gostar.
Com a nova sonoridade apresentada em "Revanche", os fãs querem saber: os shows da Fresno vão mudar (muito) nesta nova turnê?
Pela primeira vez, a Fresno está conseguindo ter estrutura para fazer uma turnê que apresente uma coisa que não seja só música. Estamos fazendo um palco e mais. A turnê oficial de "Revanche" começa provavelmente em setembro, outubro.
E agora vocês se envolvem tanto em uma produção de show como a de um disco?
Agora que temos tempo e uma estrutura a favor, estamos envolvidos com o show porque na turnê de "Redenção" era muito simples. A gente subia e tocava.
Agora com "Revanche", temos momentos que estão sendo ensaiados para o show e existe um palco novo. Tem toda uma estratégia para se movimentar, tem todo um desenho de palco. Quer dizer, a gente acabou mudando muito e se envolvendo diretamente nisso.
Agora com "Revanche", temos momentos que estão sendo ensaiados para o show e existe um palco novo. Tem toda uma estratégia para se movimentar, tem todo um desenho de palco. Quer dizer, a gente acabou mudando muito e se envolvendo diretamente nisso.
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